Ontem celebrou-se mais um Dia Internacional da Mulher (8 de Março) e por todo o lado houve manifestações, publicações, ofertas especiais.
Mais uma data que se começa a tornar comercial mas nada disso é novidade na sociedade consumista atual.
Recebi dois mimos. O novo livro da Mafaldinha, só com tirinhas feministas e uma rosa vermelha (presente habitual de um cavalheiro há moda antiga que todos os anos mima as mulheres à sua volta).
Apesar de adorar receber prendas, há que reforçar que não é esse o objectivo deste dia.
A luta das mulheres foi dura, longa e cruel e essa luta ainda não acabou.
Todos os dias nos devemos lembrar como chegámos aqui. Olhar para trás e comparar os direitos das nossas avós, das nossas mães e agora os nossos.
Todos os dias devemos educar os nossos filhos e filhas para que continuemos a evoluir e a lutar pelo que é certo.
E por muito que nos seja difícil (porque nós não fomos educados desta forma, na geração dos nossos educadores era um não tema) devemos ensinar auto-estima.
Grande parte dos problemas que hoje observamos na sociedade vem de uma falta completa de auto conhecimento e por consequência do medo de afirmação e de defesa dos nossos interesses pessoais.
Não, defender o nosso ponto de vista e salvaguardar o nosso bem estar não é egoismo é auto preservação.
Há que acabar de vez com os abusos, não só físicos como psicológicos e, acreditem estes últimos estão à nossa volta todos os dias e em vários contextos.
A minha vida cruzou-se há pouco com a de uma jovem mulher, solteira, educada, bonita, boa profissional, independente. Até aqui tudo bem, certo?
Pena é esta mulher estar rodeada de vampiros emocionais e todos os dias se deixar apagar um pouco mais.
Se vos disser que no último mês ela parece transparente, não é exagero. A sua luz é diminuida todos os dias por uma relação abusiva de muitos anos com um individuo casado que a manipula e por uma familia que vê no seu sucesso profissional uma renda extra.
Quando se olha ao espelho, esta jovem mulher não se vê a ela mesma, vê o fantoche que fazem dela e todos os dias a sua cor desvanece um pouco mais.
Amigas, tentam fazer com que ela veja a realidade, e esperançosas aguardam que ela o faça antes que seja tarde demais mas a realidade é que sem bases é muito mais difícil.
Por isso, neste Dia da Mulher fica um apelo…vamos educar correctamente os nossos filhos e filhas . Que cresçam com valores, conhecimento e respeito por si e pelos outros.
Aceitam o desafio mamãs?
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